quinta-feira, 23 de julho de 2009

DISPUTA ENTRE PALHAÇOS DO GRUPO PAVANELLI REUNIU DEZENAS DE PESSOAS NO CHAFARIZ DE ÁGUAS DE SÃO PEDRO

A tarde ensolarada atraiu muita gente para a Praça principal da Avenida Carlos Mauro, onde fica o chafariz de Águas de São Pedro. Com cadeiras dispostas em forma de meia lua, cerca de 150 lugares, turistas, moradores e visitantes começaram a ocupar seus lugares para assistirem a peça “Pinta de Palhaço”, do Grupo Pavanelli de Teatro de Rua e Circo de São Paulo (SP).

Com um grupo de 9 atores, os grupo ocupou o espaço da praça por entre as águas com dois gigantes em pernas de pau, uma Nega Maluca, uma banda com integrantes palhaços, e o trio que são os protagonistas: a Palhaça Tulipa, e os Palhaços Orelhinha e Porpeta.
O enredo se baseia numa disputa dos dois palhaços para saber qual é o mais inteligente e o mais esperto, e a Palhaça Tulipa é a juíza. Com números engraçados, brincadeiras com a platéia, muita música e números circenses, eles tiraram boas gargalhadas do público em quase 2 horas de apresentação numa lona colocada no chão em frente ao coreto.
O grande destaque ficou por conta dos impressionantes números de malabarismos, feitos com bolas (de 2 até com 5), argolas, espadas, e com claves (que parecem pinos de boliche), onde eles se entrelaçavam, alternavam as mãos, um atrapalhava o outro sem derrubarem nenhum deles.

Grupo Pavanelli

Com 10 anos de existência, o Grupo Pavanelli, que possui esse nome por ter vários integrantes da mesma família de sobrenome Pavanelli, especializou-se em unir a magia do circo com o teatro de rua.

O grupo tem como foco a pesquisa sobre o Circo no Brasil e no mundo, e o aprimoramento de técnicas circenses, como acrobacia, laço, chicote, perna de pau, pirofagia, monociclo e malabares com claves, bolinhas e aros. Iniciamos uma pesquisa teórica sobre o circo no Brasil e no mundo e assistíamos os espetáculos dos circos que estavam em cartaz em São Paulo. Em sua rotina também incluem jogos teatrais de improvisação e interpretação, aulas de ioga, preparação vocal, corporal e percussão.

Com uma dezena de peças, e tendo participado de projetos municipais e estaduais em São Paulo, o grupo já foi muito premiado por seu trabalho de pesquisa e por ter realizado a divulgação e a fomentação do ensino da arte circense em bairros da periferia, e em cidades do interior e do litoral.
Texto: Stevan Lekitsch e Leonardo Moniz

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